terça-feira, 14 de abril de 2009

De Kurt à Avril (rascunho)

Já passei da idade de ouvir Avril Lavigne e colocar brinco. Tenho 25, quase 26 anos. No entanto estou com um brinco na orelha, um pequeno alargador esta a caminho e hoje me surpreendi ouvindo Avril pela internet. A Barbara Lovelock tem razão, quinze anos passaram e nos estamos ficando uns puta velhos. E ela tem a vantagem de ser mais nova. E esse negócio de envelhecer me assusta. Eu tenho só 25, quase 26 anos mais tenho medo de deixar a adolescência. Ou melhor, talvez eu esteja enganado, estou chegando na adolescência tarde demais. Fui criança por muito tempo, não aproveitei os namoricos, os excessos, os erros da idade teen. Sou um jovem incompleto, inacabado. Não aprendi o que devia ter aprendido e agora tenho de me virar.
Talvez por isso eu esteja estúpido, perdido na vida, sem um norte certo, que fica sacaneando as pessoas por não saber fazer melhor. Eu nunca fui o popular, o nerd, o atleta, o músico, o artista. Eu não sei o que fui e isso dificulta saber quem eu sou. Não sou!
E isso pode ter suas vantagens. Não que eu saiba quais. Talvez eu seja uma página a ser escrita. Posso colocar o que tem de melhor, ser criativo e generoso comigo. Posso ser o Picasso da minha vida. Sou um puta velho ainda jovem e isso, por incrível que pareça, pode ser uma coisa boa.

4 comentários:

Anônimo disse...

vc de alargador e ouvindo avril, eu de oncinha ouvindo britney. somos teens tardios ou crises de meia-idade precoces?

Eliseu Raphael Venturi disse...

hehe ricardo, se não fostes "o que todos eram", então era um outsider, o que já te torna alguém e isto é um começo. quanto a isto do que devemos ou não devemos viver em cada fase da vida, sempre me pego pensando nisto, mas nunca me esqueço que a fase em que eu mais odiei crianças foi somente aquele em que eu era uma delas; depois, só admiração...

Eliseu Raphael Venturi disse...

putz, desculpa os erros do comentário: "mas nunca me esqueço de que a fase em que mais odiei crianças foi somente aquela ... "

nath;alia disse...

De Avril a Kurt, de criança a adulto, de administrador a escritor. Acho q os extremos estão evidentes em sua vida.
e parece que ambas as pontas sao tem o mesmo peso.
Está ótimo ,mas acho q tem q terminar este rascunho... rs